Pedido de CPI avança na Câmara de Missal após denúncias de improbidade administrativa
Três vereadores da cidade irão responder por desvio de conduta
Na última segunda-feira (23), o plenário da Câmara de Vereadores de Missal foi palco de uma votação decisiva: por cinco votos a três, foi aprovada a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). O requerimento, protocolado pelo vereador Jair Francisco Rauber, visa investigar sérias acusações de improbidade administrativa contra três vereadores: Algacir Kroth, Ceni da Rosa Justen (Gringa) e Valentim Kniphoff. A decisão veio após uma sindicância interna (Portaria nº 31/2024) apontar indícios contundentes de má conduta durante viagem oficial para capacitação em Curitiba, no mês de junho deste ano.
O que está em jogo?
As investigações focam em um incidente envolvendo o veículo oficial da Câmara, que foi multado por infração de trânsito durante o período em que os vereadores deveriam estar em curso. O relatório da sindicância revelou a inconsistência entre os horários do curso e o momento da infração, trazendo à tona suspeitas de desvio de conduta.
Como votaram os vereadores?
Os parlamentares investigados—Algacir, Ceni e Valentim—se posicionaram contra a abertura da CPI. Porém, os demais vereadores entenderam a gravidade dos fatos e aprovaram a instauração da comissão, que poderá culminar até mesmo em processo de cassação.
Entenda os fatos
O caso começou em 21 de julho, quando foi instaurada uma sindicância para apurar um acidente de trânsito ocorrido em Curitiba no dia 05 de junho, envolvendo o veículo oficial da Câmara. Após semanas de investigação, o relatório foi apresentado na sessão do dia 16 de setembro, indicando fortes evidências de irregularidades. Com isso, o vereador Jair Rauber protocolou o pedido de CPI, que agora seguirá com os trâmites de investigação.
Próximos passos
Com a CPI oficialmente aberta, os vereadores Algacir, Ceni e Valentim passarão a ser investigados formalmente. O desfecho desta investigação poderá ter consequências significativas para a política local, e a população de Missal está atenta aos desdobramentos.
Veja o requerimento e a Portaria nº 31/2024 anexos ao documento oficial.
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